Publicado em:quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Postado por Josimar Nunes
"Se Tasso for candidato, vamos enfrentá-lo", diz Cid Gomes
O ex-governador Cid Gomes (PDT) reagiu à possibilidade de
disputa entre Camilo Santana (PT) e Tasso Jereissati (PSDB) ao Governo do
Estado, sugerindo possibilidade de embate. “Se (Tasso) for (o candidato), muito
bem, vamos enfrentá-lo”, disse o ex-governador, na tarde de ontem, após
solenidade na Assembleia Legislativa.
A oposição se movimenta em torno da candidatura do senador
tucano, depois de Eunício Oliveira (PMDB) mostrar aproximação com o atual
governador. Os partidos oposicionistas, guiados pelo PSDB, defendem Tasso
Jereissati como um nome forte para enfrentar Camilo Santana nas urnas.
No início do mês, o tucano chegou a admitir a candidatura ao
Palácio da Abolição em reunião reservada com as principais lideranças da
oposição, entre eles representantes do Solidariedade, PSD, PR e PSDB.
O encaminhamento da candidatura se fortalece após clima de
tensão entre os partidos da oposição, depois de Eunício se dizer “eleitor de
Lula”, caso não haja direcionamentos nacionais ou locais. Os aliados de Eunício
alimentam dúvidas sobre o posicionamento do senador peemedebista em 2018.
O presidente do PSDB, Luiz Pontes, disse ao O POVO que
Eunício precisa tomar “um rumo na vida”.
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Aproximação
Cid reiterou, ontem, que os encontros de Camilo e Eunício
são fundamentados na necessidade de agilizar liberações de financiamentos para
o Governo do Estado no Congresso Nacional.
“Quem está na responsabilidade de governar tem que superar
divergências políticas pra ir atrás do que é necessário para a administração”,
defendeu o ex-governador, que rompeu com o senador peemedebista em 2014, às
vias da eleições estaduais que seriam vencidas por Camilo.
“O senador Eunício cumpre o seu dever institucional que é
apoiar o Estado”, contemporiza Gomes.
A tese de que o contato entre Camilo e Eunício são no
“âmbito institucional” é endossada pela vice-governadora, Izolda Cela. No
entanto, ela sugere que a disputa eleitoral influencia outros comportamentos
dos parlamentares. “A proximidade das eleições, às vezes, amolece corações. As
pessoas são movidas a não querer fazer feio na fotografia”, diz.
Fonte: O Povo